siderurgia nacional

Qual é o futuro da siderurgia nacional?

A siderurgia nacional é um dos setores mais importantes para a economia do Brasil quando o assunto é geração de emprego e fabricação de recursos materiais importantes para outros segmentos. 

Até 2019, a área enfrentou uma crise financeira e diversas empresas se endividaram. Mas será que essa onda já passou? Confira no texto a seguir qual é o futuro da siderurgia nacional. 

Uma breve história 

Durante o século XX, a siderurgia nacional não apresentava importância para o contexto econômico no Brasil. Foi somente nas décadas de 1920 e 1930 que o segmento passou a se desenvolver. 

Em 1941, com a criação da Companhia Siderúrgica Nacional, o ramo passou a alcançar passos ainda mais importantes. Logo vieram os primeiros resultados de grande impacto na sociedade e política. 

Para se ter uma ideia, as siderúrgicas brasileiras são responsáveis por oferecer 116 mil vagas de empregos. E, além disso, produzir, por ano, 33 milhões de toneladas de aço, segundo o Instituto Aço Brasileiro. Entre os estados que mais produzem ferro estão: Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo. 

E os resultados não param por aí: o Brasil está no segundo lugar do ranking de maiores exportadores globais de minérios de ferro, além de possuir a segunda maior reserva debaixo do solo, localizadas em Minas Gerais e Pará. 

A siderurgia nacional atualmente

Desde o ano 2000, a siderurgia nacional vê seu investimento escoar. A crise começou quando a China lançou um plano de independência estrangeira, ou seja, ela iria produzir em maior quantidade. Logo veio o recorde chinês do país: 1 bilhão de toneladas, em 2018. 

Conforme dados do Instituto Aço Brasil, entre os anos de 2008 e 2018, o setor de siderúrgicas, no Brasil, recebeu um investimento total de 26,6 bilhões de dólares. No entanto, para os próximos anos se espera apenas 9 bilhões de dólares. 

Além disso, incertezas no cenário nacional e internacional, intensificadas com a pandemia da COVID-19, podem atrapalhar ou atrasar os planos de recuperação do setor.

Mas como se preparar para o futuro? 

O futuro do setor

A chamada “guerra com os chineses” não deve desmotivar a indústria siderúrgica no Brasil. Conforme a revista Exame, apostar na oferta imediata de aço e ferro pode ser o diferencial para a área, afinal nem todas as empresas podem esperar demandas da China.

Ainda segundo a revista, investir em produtos de maior valor agregado pode ser uma ótima solução para quem deseja superar as dificuldades financeiras. É recomendado também se aproximar de indústrias locais e de países vizinhos. 

Novas tecnologias na siderurgia nacional

A chegada de novas tecnologias também pretende revolucionar as indústrias brasileiras, e na siderurgia nacional o cenário não será diferente. 

Por isso, é fundamental apostar em novas soluções estratégicas para ampliar a produção, o controle interno, as entregas e até mesmo a comunicação com outras indústrias e empresas. 

Tecnologias como Inteligência Artificial (IA), Internet das Coisas (IoT), softwares mais robustos ou Realidade Aumentada podem fazer a diferença para atrair novos negócios, otimizando e barateando processos internos. 

Ficou com mais dúvidas? Deixe um comentário para a gente! 


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