Qual a previsão para a siderurgia após a pandemia?

A crise causada pelo coronavírus afetou empresas de diversos setores e, numa reação em cadeia, corporações de todo o mundo ficaram sem saber como agir. Esse colapso de grandes proporções obrigou empresários a pensarem fora da caixa, criando soluções para manter os seus negócios funcionando. 

Neste artigo, vamos falar um pouco sobre o cenário da indústria de siderurgia no Brasil durante a pandemia – e as perspectivas para o futuro.

Dificuldades enfrentadas pela siderurgia antes da pandemia

O cenário já apresentava dificuldades há alguns anos: em 2016, a indústria siderúrgica brasileira sofreu um dos seus maiores revezes, provocado pela redução de demanda e de preço, que afetou o equilíbrio entre receita e dívidas.

Assim que a crise sanitária se deflagrou, a primeira atitude das empresas foi reduzir a operação, a fim de se adaptarem à queda no mercado. A Usiminas e a ArcelorMittal, por exemplo, pararam as atividades de alto-forno entre março e abril de 2020, de acordo com artigo publicado pelo Estado de Minas.

Essa é considerada uma das medidas mais drásticas já realizadas pela indústria siderúrgica, prevista apenas para situações realmente graves.

A retomada inesperada

Mesmo diante de um cenário tão desanimador, houve uma melhora surpreendente. Em pouco tempo, as indústrias passaram a operar com capacidade produtiva similar a do período anterior à pandemia, revelando uma recuperação muito mais rápida do que o previsto.

A Usiminas saltou do processo de falência para um papel de destaque no segmento, revertendo o prejuízo de R$ 424 milhões registrado no primeiro trimestre de 2020 para um lucro líquido de R$ 1,2 bilhão entre janeiro e março de 2021, segundo dados publicados pela CNN Brasil.

Tal reviravolta no setor pode ser justificada tanto pela recuperação do mercado interno, como pelo aumento das exportações.

Prova disso é que o volume de aço comercializado aumentou em 9% no quarto trimestre de 2020, limitado apenas pela disponibilidade de produtos no período, de acordo com declaração da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) em artigo publicado pela Valor. Também foi registrado um crescimento de 14% nas vendas para a Europa, elevando para R$ 1,26 bilhão a receita obtida nas negociações com o mercado externo.

Como lidar com o cenário pós-pandemia?

As informações apresentadas são positivas e trazem bastante esperança para a indústria brasileira. No entanto, é essencial estar pronto para enfrentar o próximo cenário que, se seguir na mesma direção, deve provocar aumento na produção.

Nesse sentido, é preciso que as empresas mantenham o foco no desenvolvimento, na excelência operacional e na eficiência. Também vale lembrar que é importante ter flexibilidade para produzir mais em períodos de maior demanda.

Esses são pontos indispensáveis para aproveitar as oportunidades que podem surgir no mercado.

Qual o papel dos sistemas hidráulicos na siderurgia?

A siderurgia é um campo vasto para o uso de sistemas hidráulicos, cuja enorme potência compressora é essencial para algumas aplicações nessa indústria.

Seja para fundição ou trefilação de produtos, os sistemas hidráulicos são expostos a condições extremas, como altas temperaturas e níveis de poluição acima da média. Sendo assim, é preciso contar não só com produtos de extrema qualidade, como com uma manutenção de confiança, capaz de realmente estender a vida útil dos sistemas.

Mais do que isso, o seu maquinário precisa ter componentes capazes de trabalhar com a agilidade necessária e dentro de uma operação precisa.

A Hidrocromo tem mais de 30 anos de experiência e conhecimento na produção e na manutenção de cilindros hidráulicos. Com toda essa expertise, oferecemos os melhores sistemas para que as fábricas de aço aproveitem a onda de crescimento pós-pandemia com segurança e qualidade!


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